Meditações


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MEDITAÇÃO DO DIA 19 DE JUNHO DE 2015 - A MENSAGEM DO ADVENTO
Em Tempos de Guerra – 2 – Daí, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Mateus 22:21
Como um cristão deve lidar com o serviço militar?
Foi essa questão que Tiago White levantou em 12 de agosto de 1861. Sua primeira resposta foi bem direta: os adventistas não podiam ser voluntários para servir no exército porque tal ato os colocaria na posição de escolher transgredir pelo menos dois dos Dez Mandamentos.
E se o governo recrutasse à força? E se a pessoa não tivesse escolha, estivesse apenas seguindo as leis da nação?
Para tais perguntas, Tiago White fez uma sugestão inesperada e controversa: “No caso de recrutamento forçado, o governo assume a responsabilidade pela violação da lei de Deus, e seria loucura resistir. Em nossa opinião, aquele que resiste até o ponto de incorrer na lei militar de execução vai longe demais, assumindo a responsabilidade pelo suicídio. […] Para nós, a tentativa de resistir às leis do melhor governo debaixo do céu, que agora luta para extinguir a rebelião mais infernal desde a liderada por Satanás e seus anjos, precisamos repetir, seria loucura.”
Essa foi a resposta de Tiago à questão complexa de como os adventistas podem ser submissos tanto a Deus quanto ao governo. Em suma:
1. Os adventistas são cidadãos leais.
2. Os adventistas não devem se voluntariar para servir o exército, pois isso os faria escolher a transgressão da lei de Deus.
3. No entanto, se forem recrutados à força, a violação da lei se torna responsabilidade do governo, e os adventistas devem se submeter a empunhar armas e a matar, até mesmo no dia de sábado.
O que você acha desses argumentos? Que evidências bíblicas consegue reunir a favor ou contra essa lógica? Como devemos agir quando as ordens do governo conflitam com os mandamentos de Deus?
Precisamos nos lembrar de que, naquela época, os Estados Unidos ainda não tinham aprovado uma lei de recrutamento compulsório. Tratava-se de uma mera possibilidade, mas era algo em que a jovem Igreja Adventista, ainda em 1862, sem a Associação Geral para representá-la junto ao governo, precisava refletir com seriedade, à medida que um conflito hediondo destruiria vidas.



MEDITAÇÃO DO DIA 18 DE JUNHO DE 2015 - A MENSAGEM DO ADVENTO 
 Em Tempos de Guerra – 1 – Não matarás. Êxodo 20:13 O adventismo do sétimo dia nascia como denominação organizada quando uma guerra civil devastou os Estados Unidos entre 1861 e 1865. Ela ceifaria mais vidas da população relativamente pequena da nação do que a soma das guerras: da Independência, a Mexicano-Americana, de 1812, a Hispano-Americana, a Primeira e a Segunda guerras mundiais, a da Coreia e a do Vietnã. Contudo, o adventismo não enviou soldados para esse conflito tão importante, que determinaria se os Estados Unidos continuariam a existir como nação unificada e acabaria colocando fim à escravidão. Por quê? Qual era o problema dos adventistas? Por que eles se afastaram? Tiago White procurou responder a essas perguntas na Review and Herald de 12 de agosto de 1861. Seus primeiros argumentos abordam o fato de que os adventistas eram cidadãos leais dos Estados Unidos. Ele observou: “A escravidão é destacada na palavra profética como o pecado mais negro e condenador desta nação”. Também mencionou que muitas publicações adventistas “haviam sido proibidas nos estados escravagistas”, por seus ensinos contrários à escravidão e que “aqueles dentre nosso povo que foram às urnas na última eleição presidencial, votaram em um homem chamado Abraham Lincoln”. Concluiu: “Não conhecemos nenhum adventista do sétimo dia que nutra a menor simpatia pela secessão.” Tiago prosseguiu, explicando por que não enviavam soldados. Baseando-se com firmeza nos Dez Mandamentos, escreveu: “a posição que nosso povo assumiu em relação à perpetuidade e santidade da lei de Deus contida nos Dez Mandamentos não está em harmonia com todas as exigências da guerra. O quarto preceito da lei diz: ‘Lembra-te do dia de sábado, para o santificar’. O sexto ordena: ‘Não matarás.’” Sua posição não poderia ter sido mais clara. Os adventistas não se voluntariariam para o serviço militar porque isso os colocaria em posição de escolher transgredir pelo menos dois dos mandamentos do Senhor. White apenas havia começado a resolver o problema. Contudo, despertou uma posição que afetaria a vida de milhares de jovens adventistas. Nem todos os dilemas morais são tão claros em um mundo de pecado. A igreja necessita de orientação divina em situações como essa. Senhor, dá sabedoria à Tua igreja, enquanto continuamos a lutar com questões importantes relativas a nosso dever em relação a Ti e aos governos terrenos.

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